Introduzidos cerca de 1983 por Takashi Amano na aquariofilia são desde há muito os camarões mais utlizados neste hobbie. São por isso muitas vezes chamados de Camarões Takashi amano. São faceis de manter e ajudam na manutenção do aquario graças á sua preferência alimentar por algas.

Os machos são menores que as fêmeas na idade adulta medindo cerca de 3,5 cm enquanto que as fêmeas chegam aos 5 cm. Além disso nos machos as bolinhas verdes no corpo são redondas e aparecem distribuidas de maneira irregular enquanto que nas fêmeas são distribuidas de uma forma linear.

 

Devem ser mantidos em temperaturas entre os 23º C e os 28º C, sendo bastante tolerantes ao pH  da água desde que não haja variações bruscas.

Como todos os crustáceos são muito sensíveis a concentrações mínimas de amónia, cloro, ou metais pesados podendo facilmente serem letais.

Os indivíduos adultos devem ser mantidos em água doce, embora as larvas tenham que ser criadas em água salobra como veremos adiante.

Na altura da reprodução os machos agrupam-se literalmente sobre a/as fêmea(s) e fertilizam-na em massa. As fêmeas incubam os ovos durante ….. dias. Depois disto as larvas libertam-se e são muito diferentes dos adultos. São nadadoras e nao se fixam em nenhuma superficie. Na habitat natural as larvas são levadas pela corrente para águas salobras dos estuários onde se vão desenvolver. O tempo maximo que as larvas aguentam em água doce são 6 dias. Se não forem transferidas para água salobra antes deste prazo acabarão por morrer.

Sendo assim há que prever um aquário exclusivo para as larvas. Quando estas se soltam da fêmea devem ser atraídas para um canto do aquario com uma luz forte e capturadas. O aquário de criação deve ter água do aquário principal para evitar choques e ser em seguida salinizada progressivamente até atingir um valor de 17 gramas de sal por litro utilizando para isso sal marinho ou sal para aquarios de água salgada. O ideal é o processo de salinização ser efectuado ao longo de 5 dias para simular o percurso das larvas no rio até ao estuário.

Para alimentação pode-se utilizar plâncton (algas e infusórios). Pode ainda utilizar-se alimentos líquidos para corais (por exemplo Liquizell). Quando as larvas atingem os 3 a 4 mm as larvas já são morfologicamente iguais aos adultos. A transição de volta á agua doce também se deve efectuar em 5 dias efectuando-se trocas parciais de água até chegar a um nível de cerca de 5 gramas de sal por litro. Depois disto podem ser transferidos para o aquário principal, junto com os reprodutores, devendo ter atenção para continuar a fornecer alimentos finos adequados ao tamanho.

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